População do DF com mais de 60 anos vai triplicar até 2060, aponta pesquisa da UnB
Idosos Pixabay A população do DF com mais de 60 anos deve triplicar até 2060 – de 12,3%, vai aumentar para 36,7%. A projeção é do relatório do Observa...

Idosos Pixabay A população do DF com mais de 60 anos deve triplicar até 2060 – de 12,3%, vai aumentar para 36,7%. A projeção é do relatório do Observa DF, um projeto de pesquisa da UnB, que reuniu os dados do último Censo do IBGE, de 2022. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp Segundo o levantamento, a idade média dos brasilienses é de 34 anos, mas, em 2060, a estimativa é que seja de 50. Ou seja, metade da população do DF vai ser formada por pessoas que nasceram em 2010 ou antes e já estão por aqui. "Nós vamos envelhecer muito, porque o nível de fecundidade tá diminuindo, mas cada vez mais, as mulheres têm um número menor de filhos e mais tardiamente. E por outro lado, que é uma grande conquista, nós estamos vivendo mais então, nós estamos cada vez mais com uma proporção maior de pessoas idosas", aponta a professora Ana Maria Nogales do Departamento de Estatística da Universidade de Brasília (UnB). Regiões como Plano Piloto, Cruzeiro e Sudoeste já têm o número de idosos superior ao de crianças e, segundo a pesquisa, devem envelhecer ainda mais (veja mapa abaixo). Já Ceilândia, Gama e Sobradinho, que têm uma população mais jovem atualmente, também apresentam envelhecimento acelerado (veja mapa abaixo). Envelhecimento da população segundo Observa DF da Universidade de Brasília. TV Globo/Divulgação Como envelhecer bem? Para envelhecer de forma saudável, especialistas recomendam: boa alimentação prática de atividades físicas redução dos níveis de estresse propósito de vida "O propósito de vida, ele faz você desejar tanto uma coisa que você realmente quer, a chegar naquela meta. Quando você se propõe, por exemplo, a ajudar pessoas na igreja ou fazer uma faculdade nova, você faz com que sua cabeça fique pronta, pro que der e vier", diz a médica geriatra Priscilla Mussi. A pastora Aldair Espíndola, de 76 anos, encontrou um novo propósito há dois. Em 2023, ela estava com hipoglicemia, artrose e 105 quilos e, então, resolveu mudar. "Eu tinha hábitos alimentares errados. Eu não fazias atividade física nenhuma. Era muito doente e hipertensa, de ter picos de pressão 30 por 14. E comecei a ter hipoglecemia, pelo consumo excessivo de açúcar. E eu era uma pessoa muito parada, não fazia quase nada", diz Aldair Espíndola. Aldair Espíndola conta sobre mudança de hábitos. TV Globo/Divulgação O primeiro passo foi eliminar o açúcar. Ela conta que a decisão foi tomada após uma reflexão bíblica. "Eu comi o último pedaço de bolo no aniversário da minha irmã, que foi 18 de abril. E isso era somente uma experiência minha. E eu disse: esse vai ser o último açúcar que eu vou colocar na minha boca enquanto eu respirar. Foi a minha decisão e aí eu comecei a ver que as coisas estavam melhorando", afirma Aldair Espíndola. A mudança na dieta trouxe resultados. A dona Aldair não teve mais dores nos joelhos, os resultados dos exames melhoraram e ela perdeu mais de 20 quilos. Com os novos hábitos na rotina, a dona Aldair tem outra receita pra dar: a de como viver bem! "Nós somos uma máquina, nós cuidamos muito do exterior. Muitas pessoas que estão envelhecendo, querem sempre mudar o rosto, fazer procedimentos e tal. Mas nos esquecemos do interior da máquina. Sabe, isso é o mais importante. Isso é o que vai trazer vida. Assim, vida abundante é nos alimentarmos do melhor", afirma Aldair Espíndola. 📽️ Veja reportagem completa abaixo: População idosa deve triplicar no DF até 2060 LEIA TAMBÉM: VÍDEO: bebê de 1 mês engasga no DF, e pai consegue salvá-la com ajuda de PM pelo 190 FRAUDE NO INSS: vítimas que aderirem ao ressarcimento até hoje recebem a partir de quinta; veja como fazer Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.